
Horário | Local | |
---|---|---|
17h às 19h | CREDENCIAMENTO | AUDITÓRIO IFRN |
19h às 21h | CONFERÊNCIA DE ABERTURA Dra. Maria Helena R. Capelato (Presidenta ANPUH) | AUDITÓRIO IFRN |
Horário | Local | |
---|---|---|
8h às 10h | MINI-CURSO | UNP – ROBERTO FREIRE |
10h às 12h | MESA-REDONDA | UNP – ROBERTO FREIRE |
12h às 14h | INTERVÁLO | (ALMOÇO) |
14h às 18h | Simpósios Temáticos (STs) | UNP – ROBERTO FREIRE |
18h às 20h | LANÇAMENTO DE LIVROS | UNP – ROBERTO FREIRE |
Horário | Local | |
---|---|---|
8h às 10h | MINI-CURSO | UNP – ROBERTO FREIRE |
10h às 12h | MESA-REDONDA | UNP – ROBERTO FREIRE |
12h às 14h | INTERVÁLO | (ALMOÇO) |
14h às 18h | Simpósios Temáticos (STs) | UNP – ROBERTO FREIRE |
19h às 21h | ASSEMBLEIA GERAL | UNP – ROBERTO FREIRE |
Horário | Local | |
---|---|---|
10h às 12h | CONFERÊNCIA DE ENCERRAMENTO Dr. Ronaldo Vainfas (UFF) |
AUDITÓRIO IFRN |
12h às 14h | INTERVALO | (ALMOÇO) |
14h às 16h | Simpósios Temáticos (STs)REUNIÃO GTs | UNP – ROBERTO FREIRE | 18h às 19h | CONFRATERNIZAÇÃO | UNP – ROBERTO FREIRE |
CATEGORIAS | VALORES |
---|---|
Sócio apresentador de trabalho – professor universitário e pesquisador | R$ 60,00 |
Não sócio apresentador de trabalho – professor universitário e pesquisador | R$ 360,00 |
Sócio apresentador de trabalho – estudante de pós-graduação e professores da educação básica | R$ 40,00 |
Não-Sócio apresentador de trabalho – estudante de pós-graduação e professores da educação básica | R$ 160,00 |
Estudante de graduação apresentador de trabalho | R$ 30,00 |
Ouvinte – Sócio | R$ 30,00 |
Ouvinte – Não Sócio | R$ 100,00 |
Ouvinte – Estudante de graduação | R$ 20,00 |
Minicurso (devidamente inscrito no evento) | R$ 25,00 |
Para filiar-se/associar-se a ANPUH/RN ver: http://rn.anpuh.org/wp/filiacao/
Os textos finais que farão parte dos Anais Eletrônicos do VI Encontro Estadual
de História – ANPUH-RN deverão ser encaminhados entre os dias 01/07 a
25/07/2016 para o e-mail: viiencontrohistoriarn@gmail.com, com a seguinte
formatação: mínimo de 12 páginas e máximo de 20; Fonte Arial; tamanho 12
para texto e 11 para citações acima de três linhas (separadas do corpo do
texto); margens 2,5; espaçamento entre linhas 1,5; notas de rodapé, com
bibliografia final; os textos devem conter os dados biográficos do(s) autor(es).
As normas para citação e bibliografia devem seguir as normas da ABNT
atualizadas. Os anais serão disponibilizados em formato eletrônico, em espaço
apropriado neste site.
PRAZO | AÇÃO |
---|---|
28/01/2016 a 30/03/2016 | Envio de propostas de GTs e Minicursos (As propostas devem ser enviadas para o email: viiencontrohistoriarn@gmail.com) |
01/04/2016 a 10/04/2016 | Avaliação das propostas de GTs e Minicursos |
15/04/2016 | Publicação dos GT’s e Minicursos aprovados |
16/04/2016 a 10/06/2016 | Inscrição de trabalhos em GT |
16/04/2016 a 15/07/2016 | Inscrições em Minicursos |
30/05/2016 a 30/06/2016 | Consolidação das inscrições nos GTs |
Textos completos: uma versão revisada do texto completo poderá ser enviada entre os dias 1 e 15 de julho de 2016.
OBSERVAÇÂO: As propostas de Minicurso e GTs devem ser enviadas para o email: viiencontrohistoriarn@gmail.com
Data | Local | Horário | |
---|---|---|---|
26.7.16 | Dra. Maria Helena R. Capelato (Presidenta ANPUH) | AUDITÓRIO IFRN | 19h-21h |
26.7.16 | Dr. Ronaldo Vainfas (UFF) | AUDITÓRIO IFRN | 10h-12h |
Data | Local | Horário | |
---|---|---|---|
27.07.16 | Antônio Felipe Caetano (UFAL) Helidacy Corrêa (UEMA) Helder Alexandre Medeiros de Macedo (UFRN). | UNP Roberto Freire Sala 123 |
10:00 – 12:00 |
Data | Local | Horário | |
---|---|---|---|
27.07.16 | Maria Helena Rolim Capelato (ANPUH/USP) Almir de Carvalho Bueno (UFRN-CERES) Jailma Maria de Lima (UFRN-CERES) | UNP Roberto Freire Sala 124 |
10:00 – 12:00 |
olhares históricos e historiográficos |
|||
---|---|---|---|
Data | Local | Horário | |
28.07.16 | Alcileide Cabral do Nascimento (UFRPE) Mirla Cisne (UERN) Andreza de Oliveira Andrade (UERN) | UNP Roberto Freire Sala 123 |
10:00 – 12:00 |
Data | Local | Horário | |
---|---|---|---|
28.07.16 | Fernando Penna (UFF) André Gustavo Barbosa da Paz Mendes (IFRN/USP) | UNP Roberto Freire Sala 124 |
10:00 – 12:00 |
Data | Local | Horário | |
---|---|---|---|
27.7.16 & 28.7.16 |
Genilson de Azevedo Farias – UFRNMaiara Juliana G. Silva – IFRN | UNP Roberto Freire Sala 103 |
14h-18h |
Data | Local | Horário | |
---|---|---|---|
27.7.16 & 28.7.16 |
Jailma Maria de Lima – UFRNDiego Marinho de Gois – UFOPA | UNP Roberto Freire Sala 105 |
14h-18h |
Data | Local | Horário | |
---|---|---|---|
27.7.16 & 28.7.16 |
Ana Carla de M. Trindade – UFPBAnderson Dantas da S. Brito – UFRN | UNP Roberto Freire Sala 105 |
14h-18h |
Data | Local | Horário | |
---|---|---|---|
27.7.16 & 28.7.16 |
Olívia Morais de M. Neta – UFRN | UNP Roberto Freire Sala 105 |
14h-18h |
Data | Local | Horário | |
---|---|---|---|
27.7.16 & 28.7.16 |
Bruno Balbino A. da Costa – IFRN/UFRGSDiego José Fernandes Freire – UNP | UNP Roberto Freire Sala 108 |
14h-18h |
Data | Local | Horário | |
---|---|---|---|
27.7.16 & 28.7.16 |
Lindercy F. Tomé de S. Lins – UERN | UNP Roberto Freire Sala 109 |
14h-18h |
Data | Local | Horário | |
---|---|---|---|
28.7.16 & 29.7.16 |
Lígio José de Oliveira Maia – UFRN | UNP Roberto Freire Sala 110 |
14h-18h |
Data | Local | Horário | |
---|---|---|---|
27.7.16 & 28.7.16 |
Mariano de Azevedo Júnior – UNP/UFU | UNP Roberto Freire Sala 111 |
14h-18h |
Data | Local | Horário | |
---|---|---|---|
27.7.16 | Marcia Severina Vasques – UFRNLyvia Vasconcelos Baptista – UFRN | UNP Roberto Freire Sala 112 |
14h-18h |
Data | Local | Horário | |
---|---|---|---|
27.7.16 & 28.7.16 |
Margarida M. Dias de Oliveira – UFRN | UNP Roberto Freire Sala 113 |
14h-18h |
Data | Local | Horário | |
---|---|---|---|
27.7.16 28.7.16 29.7.16 |
Carmen Alveal – UFRNAntônio Filipe P. Caetano – UFAL | UNP Roberto Freire Sala 116 |
14h-18h |
Data | Local | Horário | |
---|---|---|---|
27.7.16 & 28.7.16 |
Saul Estevam Fernandes – PUC-RS | UNP Roberto Freire Sala 118 |
14h-18h |
Data | Local | Horário | |
---|---|---|---|
27.7.16 & 28.7.16 |
Rodrigo Ferreira da Silva – UFPB | UNP Roberto Freire Sala 121 |
14h-18h |
RESUMOS DOS SIMPÓSIOS
1 – TÍTULO: História das mulheres & as mulheres na história: novos olhares, diálogos e perspectivas
Genilson de Azevedo Farias – Doutorando – UFRN
Maiara Juliana Gonçalves Silva – Mestre – IFRN
O presente simpósio temático tem como proposta reunir pesquisadoras e pesquisadores dedicados aos estudos sobre mulheres promovendo um intercâmbio intelectual a partir de diferentes e múltiplas perspectivas que envolvam a temática. Uma história “sem as mulheres” parece impossível, fato este que foi questionado pela historiadora francesa Michelle Perrot em seus estudos pioneiros ainda na década de 1970. As novas pesquisas desenvolvidas a partir da década de 1980, com os chamados estudos de gênero, buscaram evidenciar que uma categoria como “Mulher” ou “Mulheres” possui uma história, possibilitando assim a revisão de conceitos e um amadurecimento das pesquisas em busca de novos objetos, novas fontes e novos olhares. Para além da academia, os estudos sobre a História das mulheres passaram a ter maior visibilidade na historiografia, na mídia, no cenário político, e fortaleceram as novas perspectivas e as reivindicações das mulheres no debate atual no âmbito da sociedade. Entendemos como História das Mulheres, não apenas as histórias delas, mas também aquela da família, da criança, do trabalho, da mídia, da literatura, do seu corpo, da sua sexualidade, da violência (que sofreram e que praticaram), da sua luta, da sua conquista, da sua trajetória de emancipação, do feminismo, dos seus sentimentos, dos seus amores e das suas relações com os homens. Neste sentido, convidamos os/as pesquisadores/as que estudem sobre o cotidiano das mulheres (o campo, a cidade, a casa, a fábrica, o sindicato, os cafés, a escola, a literatura, a imprensa, entre outros), seus múltiplos extratos sociais (a escrava, a sinhazinha, a burguesa, a operária, etc) em suas várias temporalidades. Por fim, temos a pretensão de reunir pesquisadoras/pesquisadores que trabalham com periódicos, revistas, fotografias, narrativas autobiográficas, ficção literária, entre as mais variadas fontes, reafirmando a ideia de que “escrever sobre a história das mulheres é sair do silêncio em que elas estavam (estão) confinadas” (PERROT, 2015).
2 – TÍTULO: Migrações internacionais: o Nordeste em foco
Rosane Siqueira Teixeira – Doutora – UNESP
Maria Teresa Miceli Kerbauy – Doutora – UNESP
Estudos demonstram que a população da região Nordeste recebeu a influência de etnias vindas de diversos países provenientes, sobretudo, de uma imigração espontânea estimulada, em grande parte, por parentes e amigos. Este ST tem por objetivo reunir trabalhos que contemplem as mais variadas dimensões sobre o tema, promovendo o estudo de fenômenos da migração histórica e/ou da migração do tempo presente. A intenção é criar um espaço de discussão sobre a migração internacional no Nordeste, que reunirá estudos sobre fluxos, diásporas, refugiados, políticas imigratórias, preconceitos e discriminações, assim como os efeitos produzidos nos âmbitos sociais, culturais, políticos e econômicos dos grupos imigrantes nas sociedades de destino, acolhendo as escalas regional, estadual e local da região nordestina, em análises comparadas ou estudos de caso.
3- TÍTULO: Estágios Supervisionados e o Ensino de História: a produção de saberes na formação docente
Jailma Maria de Lima – Doutora – UFRN
Diego Marinho de Gois – Mestre – UFOPA
O presente Simpósio Temático tem por objetivo eleger como campo de análise as escolas de educação básica como espaço de reflexão e produção de saberes. Tomando como temporalidade a etapa da formação docente dos estágios supervisionados de História, a proposta visa reunir trabalhos sobre o ensino de História, em suas diversas modalidades: Fundamental, Médio e Educação de Jovens e Adultos. Nesse sentido, são muitas as temáticas a serem abordadas, tais como: saber escolar, cultura escolar, currículo, livros didáticos, novas tecnologias, relações étnico-raciais, comunicações, cultural matéria, dentre outras. Tratam-se de saberes múltiplos, sobre o processo da iniciação e da continuidade da formação docente, entre teoria e prática.
4- TÍTULO: Teoria da História e História da historiografia: reflexões sobre a escrita da história no passado e presente do fazer historiográfico
Bruno Balbino Aires da Costa – Doutoranda – IFRN/UFRGS
Diego José Fernandes Freire – Mestre – UNP
O presente Simpósio Temático pretende acolher trabalhos que investiguem a historiografia de um tema ou de uma época, as ideias de um historiador ou de um livro de história, os procedimentos metodológicos ou o lugar social de uma determinada escrita da história. Esta operação, realizada tanto por memorialistas quanto por literatos, também visamos pôr em discussão, já que a explicação do passado não é monopólio dos historiadores. Abrimos também para trabalhos que versem, de um ponto de vista histórico e/ou historiográfico, sobre escolas, tendências analíticas, teorias e metodologias presentes no ofício do historiador, em sua vasta dimensão e em sua temporalidade específica.
5- TÍTULO: A Antiguidade e o Medievo em perspectiva
Marcia Severina Vasques – Doutora – UFRN
Lyvia Vasconcelos Baptista- Doutora – UFRN
O objetivo deste Simpósio Temático é divulgar e discutir as pesquisas realizadas sobre as áreas de História Antiga e Medieval, em âmbito regional e também apresentar o deate atual a respeito do ensino destas disciplinas. As pesquisas e reflexões sobre a Antiguidade eo Medievo têm ocupado um espaço significativo no Brasil. Um exemplo disso é a expansão dos eventos específicos nos diversos Estados do País antes concentrados na região sudeste. Em 2014, foi realizado em Natal o Encontro do Grupo de Trabalho de História Antiga da ANPUH com grande participação de alunos de graduação e de pós-graduação, resultando em publicações e debates acadêmicos. O conhecimento acadêmico pode e deve estar em diálogo com o ensino e neste momento, no qual vivemos o debate sobre estas áreas em decorrência da proposta do MEC por uma BNCC, é salutar levantar esta questão.
6- TÍTULO: História e imprensa: métodos e possibilidades
Lindercy Francisco Tomé de Souza Lins – Doutor – UERN
TÍTULO: História e imprensa: métodos e possibilidades
A imprensa, mormente a publicação de jornais, informativos e revistas, seja comofonte, seja como objeto de investigação é uma das temáticas mais utilizadas pelos historiadores. Pela amplitude do material, é possível obter uma leitura do passado de um setor da sociedade de uma época, sua composição sociopolítica, seus projetos e expectativas. Deste modo, este Simpósio Temático propõe discutir pesquisas que abordem o estudo de periódicos, tanto da grande imprensa quanto da segmentada; da atividade profissional de jornalistas, colunistas e correspondentes; assim como o periódico como fonte documental de outras temáticas históricas.
7 – TÍTULO: História indígena e do indigenismo no Rio Grande do Norte: identidades e emergências étnicas em perspectiva histórica
Lígio José de Oliveira Maia – Doutor – UFRN
TÍTULO: História indígena e do indigenismo no Rio Grande do Norte: identidades e emergências étnicas em perspectiva histórica
Hoje no Rio Grande do Norte, algumas comunidades têm se apresentado como “indígenas”, distinção étnica que as coloca na situação atual do Estado brasileiro enquanto pessoas de direito. Refletir historicamente sobre esse “novo” aspecto da formação social potiguar – em oposição ao ideário do “desaparecimento” dos índios, inaugurado no século XIX e reafirmado em boa parte no século XX – nos convida a refletir sobre a própria construção da História indígena – enquanto discurso e processo – ao longo do tempo. Neste sentido, o objetivo desta proposta é reunir pesquisadores experientes e em formação com o fim de compartilhar resultados de pesquisa sobre a história indígena e do indigenismo do RN, do período colonial aos dias de hoje, de modo a lançar luz sobre essa importante temática histórica, ainda tão pouco discutida no âmbito acadêmico potiguar.
8 – TÍTULO: Ficção e História pública: debates sobre as apropriações do saber histórico pelas narrativas ficcionais
Mariano de Azevedo Júnior – Doutorando – UNP/UFU
A chamada public history direciona suas análises para os mecanismos de divulgação pública da história, especialmente através das produções de amplo alcance das mais variadas expressões artísticas e dos meios de comunicação de massa. Sendo assim, se tornam importantes, para esse tipo de abordagem, trabalhos que se dedicam a estudar os processos criativos, as linguagens, a circulação e a recepção das narrativas ficcionais que apresentam determinadas interpretações do passado ou veiculam discursos sociais atinentes à reflexão do historiador. Nesse sentido, esta proposta abre uma generosa possibilidade de debate entre pesquisadores, iniciantes e avançados, que centram seus esforços analíticos na investigação de objetos como teatro, cinema, televisão, literatura, música, quadrinhos e videogames.
9 – TÍTULO: História da educação no Rio Grande do Norte
Ana Carla de M. Trindade – Mestre – UFPB
Anderson Dantas da S. Brito – Doutorando – UFRN
Socializar a produção de conhecimentos histórico-culturais com bases em pesquisas sobre a História da Educação no Rio Grande do Norte. Com pretensões de verticalizar a interdisciplinaridade de investigações a partir de temas e objetos afins, serão aceitas para apresentação e discussão, pesquisas que promovam a historicidade da escolarização no Rio Grande do Norte nos período colonial, imperial e republicano; de instituições educativas; das sociabilidades formativas; formação de professores, de leitura e ensino com base em livros religiosos e laicos; de biografias de educadores; de questões de gênero e educação; de políticas públicas e privadas que deliberem sobre a Educação e o Ensino de História no âmbito da modernidade brasileira no Rio Grande do Norte.
10- TÍTULO: História cultural e gênero
Durval Muniz de Albuquerque Junior – Doutor – UFRN
Elias Ferreira Veras – Doutor – UERN
A história cultural, ou melhor, a Nova História Cultural e das Relações de Gênero emergiram como novas tendências historiográficas na segunda metade do século XX. Apesar das múltiplas possibilidades de escrevê-las, ambas têm em comum os efeitos da “virada antropológica” e da “virada linguística” que marcaram a disciplina histórica nas décadas de 1980 e, cujos desdobramentos teórico, metodológico e político, permanecem desafiando e transformando a escrita da história contemporânea. O presente ST pretende ser um espaço de diálogo e de reflexão entre trabalhos cujos objetos, problemáticas e abordagens estejam orientados pela perspectiva cultural e de gênero da História. Como os/as historiadores/as têm se apropriados de noções como “representação”, “discurso”, “imaginário”, “poder”, dentre outras, em suas pesquisas? Como estas noções têm sido utilizadas para pensar a (des) contrução das relações entre masculino, feminino em diferentes contextos históricos? Essas são algumas questões que atravessarão as discursões propostas nesse ST.
11 – TÍTULO:A colonização em movimento: colonos e reinóis na expansão do Império (América portuguesa, séculos XVII-XVIII)
Carmen Alveal – Doutora – UFRN
Antonio Filipe Pereira Caetano – UFAL
Entre os séculos XVI e XVIII, o império português passou por grandes mudanças estruturais e de consolidação de suas conquistas, alternando períodos de maior e menor centralização, influenciados pelo direcionamento econômico e político que a Coroa portuguesa e outros agentes buscavam imprimir. O período de conquista foi marcado por muitas guerras e alianças com as populações de indígenas, e que culminou no estabelecimento das primeiras povoações, vilas e cidades, com modelos de construção, arquitetura e ordenamento transplantados da Europa, porém adaptados à realidade colonial. Os religiosos, por sua vez, por meio da catequização, buscaram cristianizar essas populações, que possuíam sua própria lógica religiosa e que acabaram por reconstruir o catolicismo ao seu modo. Para consolidar o seu controle em regiões distantes e separadas por oceanos, a Coroa portuguesa transplantou uma série de instituições políticas, econômicas, sociais e religiosas, e de rituais administrativos, que conferiam um sentido de unidade ao Império. Estas instituições tinham um campo vasto de atuação dentro da sociedade, identificado como sua área de jurisdição. Da mesma forma, as festas e celebrações religiosas contribuíam para a afirmação do catolicismo e de uma uniformidade, desejada deste os primórdios do período de conquista. O objetivo deste Simpósio Temático, portanto, é discutir temáticas relevantes para o estudo do período colonial brasileiro, abrangendo diferentes aspectos da sociedade e a variedade de agentes sociais envolvidos.
12- TÍTULO: Os Intérpretes do Brasil: história e engajamento político
FábIo Tadeu Vighy Hanna – Doutor – UNESPAR
A proposta deste ST é discutir os projetos político-econômicos dos chamados Intérpretes do Brasil – intelectuais brasileiros que produziram grandes explicações sobre a formação brasileira – na consecução de um país moderno, democrático, independente e desenvolvido. Com efeito, o que se verifica em suas obras é a coexistência de interpretação histórica e projeto para a nação. Sendo assim, esses intelectuais tiveram presença marcante no pensamento social brasileiro em momentos de grandes rupturas na História do Brasil, como, por exemplo, em períodos anteriores e/ou posteriores à Proclamação da República, à chamada Revolução de 1930 e ao Golpe civil-militar de 1964. Debatê-los hoje em dia se torna um imperativo em vista da crítica situação de corrosão da democracia brasileira.
13 – TÍTULO: Ensino de História: pesquisas e práticas
Margarida Maria Dias de Oliveira – Doutora – UFRN
Este Simpósio Temático pretende ser um espaço de socialização das pesquisas sobre o Ensino de História realizadas por graduandos, mestrandos, doutorandos e outros pesquisadores e das experiências de sala de aula vivenciadas por formandos e professores, pois entendemos que a comunicação e reflexão destas pesquisas e práticas podem produzir conhecimentos novos sobre os objetivos e funções do ensino-aprendizagem de História na Educação Básica e na formação de professores. Portanto, aceitaremos trabalhos que versem sobre pesquisas sobre ensino de História; práticas no ensino de História; espaços formais e não formais de ensino; experiências de educação patrimonial; a cultura digital e a aprendizagem histórica.
14 – TÍTULO: História, educação e sensibilidades
Olívia Morais de Medeiros Neta – Doutora – UFRN
O Simpósio Temático visa congregar trabalhos que reflitam sobre questões relacionadas às práticas educativas, à cultura escolar e às pesquisas que dão ênfase à constituição das diferenças culturais no âmbito das relações de ensino-aprendizagem e suas sensibilidades. Assim, visamos discutir aspectos ligados as práticas do cotidiano escolar, aos recursos didáticos, aos currículos e processos avaliativos, às identidades e diferenças culturais, às questões étnicas e de gênero, às estratégias pedagógicas na construção das sensibilidades.
15 – TÍTULO: História e Política
Saul Estevam Fernandes – Doutorando – PUC-RS
Os historiadores deram nas últimas décadas importantes respostas as críticas lançadas a história política. Tais respostas propiciaram a abertura de novos estudos sobre um importante campo historiográfico, renegado e criticado por historiadores por um longo tempo. Nosso Simpósio Temático visa discutir as mais diversas pesquisas sobre História Política. Interessamo-nos por análises que discutam os imaginários políticos; as culturas políticas; os intelectuais ligados à política e ao estado; o uso do saber, da mídia e do poder pelos políticos; os partidos e as eleições; os movimentos sociais, as agremiações e os sindicatos; as memórias e as ideias políticas; os governos, os estadistas e o estado ao longo do tempo.
16 – TÍTULO: A Lei 10.639/03 e o Ensino de História: entre a prática e as experiências
Rodrigo Ferreira da Silva – Mestre – PPGH/UFPB
Pretende discutir como está a implementação da lei 10.639 nas escolas públicas e privadas no Brasil, onde muitas mudanças foram percebidas, no entanto, ainda não é integralizada e abordada totalmente, no contexto escolar, perfazendo muitos desafios quanto a prática no ensino de história. Assim, este espaço de diálogo, está aberto a todas as pesquisas que abordem a questão das relações etnicorraciais em sala de aula, tomando por base a prática do ensino do professor (a) de história e/ou áreas afins, seu contexto curricular na Escola. Deste modo, espera-se trabalhos que discutam o negro (a) e suas representações na literatura, pintura, fotografia, cinema, jornais, história em quadrinhos, no livro didático, entre outras vivências pedagógicas, dentro da rotina do (a) professor (a) de história na sala de aula no tocante a Lei 10.639/03.
Data | Local | Horário | |
---|---|---|---|
27.7.16 & 28.7.16 |
Elton John da S. Farias Ewennye – UFRNRhoze Augusto Lima – UFCG | UNP Roberto Freire Sala 105 |
8h-10h |
Data | Local | Horário | |
---|---|---|---|
27.7.16 & 28.7.16 |
Lívia Brenda da Silva Barbosa – UFRN | UNP Roberto Freire Sala 106 |
8h-10h |
Data | Local | Horário | |
---|---|---|---|
27.7.16 & 28.7.16 |
André G. B. da Paz Mendes – IFRN/USP | UNP Roberto Freire Sala 107 |
8h-10h |
Data | Local | Horário | |
---|---|---|---|
27.7.16 & 28.7.16 |
Almir Félix B. de Oliveira – Bolsista PNPD PPGTUR/CCSA/UFRN | UNP Roberto Freire Sala 108 |
8h-10h |
Data | Local | Horário | |
---|---|---|---|
27.7.16 & 28.7.16 |
Raimundo Pereira A. Arrais – UFRN | UNP Roberto Freire Sala 109 |
8h-10h |
RESUMO DOS MINICURSOS
1 – TÍTULO: História, Moda e Música: sobre procedimentos de pesquisa
Elton John da Silva Farias Ewennye – Mestre – UFRN
Rhoze Augusto Lima – Graduado – UFCG
História-Moda-Música: um crossover de campos de pesquisa que está entre os menos estudados e compreendidos pela historiografia, mesmo com o advento dos paradigmas emergentes e da metamorfose epistemológica em História. Este mini-curso busca orientar aquele estudante/historiador iniciante para a seguinte problemática: por onde começar? Como encarar a canção popular e o vestuário (ou as tendências de moda) em uma pesquisa? Para responder a tais questionamentos, utilizar-nos-emos, dentre obras específicas às áreas citadas, de leituras voltadas para a compreensão da vida humana, de modo que a canção popular e o vestuário possam ser vistos como representações que, escrevendo sentidos a outrem, nos conduzem, com os barcos do esquecimento e da memória, ao vasto oceano da História.
2 – TÍTULO: Nas malhas da fiscalidade: a administração fazendária na capitania do Rio Grande (séculos XVII-XVIII)
Lívia Brenda da Silva Barbosa – Mestranda – UFRN
O sistema administrativo fazendário foi estabelecido no Estado do Brasil em 1548, quando com a criação da provedoria-mor, localizada na Bahia, foram sendo criadas nos séculos seguintes as Provedorias da Fazenda Real nas capitanias. Fiscalizar, arrecadar e administrar as receitas e as despesas de uma capitania, fazer o pagamento de oficiais e registrar todos os seus trâmites burocráticos eram as principais competências dos oficiais de uma Provedoria da Fazenda Real. Nesse sentido, este minicurso tem como objetivo possibilitar a compreensão da estrutura e funcionamento da administração fazendária no período colonial, com foco na Provedoria da Fazenda Real do Rio Grande, o que será feito a partir de bibliografia sobre o tema e de oficinas com fontes primárias dessa instituição.
3- TÍTULO: Um diálogo possível: o desenvolvimentismo de Caio Prado Jr. Celso Furtado e o neodesenvolimentismo petista
FábIo Tadeu Vighy Hanna – Doutor – UNESPAR
O tema do desenvolvimentismo brasileiro foi objeto de debate desde os anos de 1930. Caio Prado Jr e Celso Furtado são icônicos dessa ideologia, embora em correntes distintas. Se propostas desenvolvimentistas foram “adotadas” durante o Regime Militar, na década neoliberal de 1990, as mesmas foram combatidas. No entanto, com a ascensão do PT ao governo federal em 2003, esse tema voltou à carga, agora em relação – que oscila entre a negação e a adaptação – ao neoliberalismo dos governos recedentes. Com efeito, este mini-curso estará focado – valendo-se da análise comparativa – nos principais pontos do desenvolvimentismo dos autores em questão e do neodesenvolvimentismo petista.
4- TÍTULO: ENSINO DE HISTÓRIA E A LEI 11.645/08: história(s) e cultura(s) afro-brasileira(s) e indígena(s)
André Gustavo Barbosa da Paz Mendes – Doutorando – IFRN/USP
O minicurso tem por objetivo contribuir para a formação de profissional do ensino de História para atuar no ensino básico, por intermédio de estudos das relações entre os fundamentos da produção historiográfica e os da história ensinada. Além de abordar temas fundamentais da ntemporaneidade para tratar nas aulas de história, tem como proposta analisar material didático, práticas escolares, estratégias didáticas e representações e ações do corpo docente. O foco do minicurso estará na reflexão e aplicabilidade da Lei 11.645/08, que implementa o ensino de história(s) e cultura(s) afro-brasileira(s) e indígena(s) no Brasil.
5- TÍTULO: O Patrimônio Cultural, o Livro Didático de História e a Sala de Aula
Almir Félix Batista de Oliveira – Doutor – Bolsista PNPD (PPGTUR/CCSA/UFRN)
Este curso pretende historiar o conceito de patrimônio e das ideias preservacionista no Brasil, relacioná-las com o ensino de História. Tem por finalidade também, discutir formas de utilização do patrimônio cultural no processo ensino-aprendizagem da história e do conhecimento histórico. Também se constituí em interesse undamental discutir a presença do conceito ou conceitos de Patrimônio Cultural no Livro Didático de História e sua utilização em sala de aula.
6- TÍTULO: Os historiadores e o mar: objetos, fontes, métodos e perspectivas atuais da história marítima
Raimundo Pereira Alencar Arrais – Doutor – UFRN
Durante muito tempo os historiadores estiveram alheios aos temas relativos ao mar. Quando muito, pode-se apontar a existência de uma história de batalhas e “biografias” de comandantes e de seus navios. Por vezes, o oceano foi abordado como meramente meio de passagem que efetiva uma economia das trocas entre os portos, além de histórias isoladas de piratas, aventureiros e naufrágios. Entretanto, uma abordagem histórica e social do oceano vem sendo construída nas últimas décadas, somando contribuições da historiografia internacional. Este curso pretende apresentar as perspectivas atuais para a constituição de uma história social do oceano, apresentando algumas de suas fontes e abordagens mais promissoras, e apontando algumas possibilidades de temas.
DADOS PARA DEPÓSITO:
Para a inscrição o depósito deverá ser em nome da ANPUH-RN.
Conta Corrente: 25717-6 (ANPUH-RN)
Agencia: 1668-3 (Campus Universitário-UFRN)
Banco: Banco do Brasil (BB)
OBS: Para se inscrever no evento o como sócio o mesmo deverá estar em dia com as anuidades da ANPUH;
Comissão organizadora:
José Evangelista Fagundes (Presidente)
Arthur Luís de Oliveira Torquato
Carmen Margarida Oliveira Alveal
Jailma Maria de Lima
Márcia Severina Vasques
Lyvia Vasconcelos Baptista
Comissão científica:
Joel Carlos de Souza Andrade
José Evangelista Fagundes
Marcílio Lima Falcão
Mariano de Azevedo Júnior
Lemuel Rodrigues Pereira